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  • Estamos a menos de um mês das eleições europeias. Os partidos já apresentaram programas e candidatos, os debates na televisão começaram, estas estão a ser consideradas as eleições mais importantes das últimas décadas. Desta vez, a tradicional divisão entre socialistas e populares pode estar em causa com a ascensão de partidos da chamada direita radical. E se assim for, quais serão as consequências para o próprio projeto europeu? Será que a Europa enfrenta uma ameaça existencial? O Presidente francês Emmanuel Macron disse recentemente que ?A nossa Europa pode morrer?. E no caso português, até que ponto o resultado de 10 de março vai tornar estas eleições uma espécie de segunda volta das legislativas?
    Temas que vamos debater com o diplomata João Vale de Almeida, foi embaixador da União Europeia nos Estados Unidos, na ONU e no Reino Unido, o primeiro depois do Brexit; Ana Santos Pinto ? Diretora executiva do Instituto Português de Relações Internacionais; Henrique Burnay ? consultor político em Bruxelas; Pedro Tadeu ? Jornalista e comentador político; Catarina Caria ? Gestora de Programas na Área da Paz e Desenvolvimento Sustentável; Francisco Cordeiro Araújo ? fundador do projeto Os 230 que procura seguir o trabalho dos deputados portugueses e ainda Gustavo Cardoso
    Investigador e Professor do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.

  • É o assunto que tem dominado as últimas semanas, desde o jantar do Presidente da republica com correspondentes estrangeiros em Portugal. A partir daí abriu-se uma ?Caixa de Pandora? para questões que pareciam estar encerradas e resolvidas nos livros de História. Mas, há feridas que não estarão ainda saradas. E mesmo para quem não viveu o passado colonial, começa agora a lidar com uma herança de memórias que desconhecia. Além disso, é uma discussão que já foi feita por vários países, antigos impérios coloniais. Mas será possível reparar erros do passado, sem reescrever a história? Com que custo? De que forma?
    Para refletir sobre todas estas questões são nossos convidados esta semana: a escritora Isabel Figueiredo, o historiador João Pedro Marques, a socióloga Cristina Roldão, o historiador João Paulo Oliveira e Costa, a investigadora Ana Cristina Pereira, também conhecida como Kitty Furtado, e à distância e em permanência teremos também a participação do historiador José Miguel Sardica e em direto de Cambridge o historiador Francisco Bethencourt

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  • O mínimo que se pode dizer é que tem sido agitado em termos políticos o final do mês de Abril. Agitado, se quisermos, num bom sentido, em relação ao que foram as celebrações do 25 de Abril no Parlamento e em particular nas ruas. Mas este final de mês também foi marcado por diversas controvérsias, algumas lançadas pelo próprio Presidente da República numa intervenção que deixou muito para contar e onde colocou na agenda uma questão que não tem sido muito debatida em Portugal: a eventual necessidade de reparação das antigas colónias em função dos tempos coloniais.
    Em termos da política doméstica, há também trocas de palavras mais uma vez entre o novo governo da AD e as oposições, concretamente hoje com uma resposta de Pedro Nuno Santos e também com o caso do dia da exoneração de Ana Jorge como provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
    São tudo dados para conferir com um painel de convidados especial que reúne esta semana o contributo de Assunção Cristas, antiga líder do CDS e ex-ministra, também professora universitária; Ana Gomes, diplomata, antiga eurodeputada e candidata presidencial; André Coelho Lima, também ele advogado, ex-deputado do PSD e também ex-membro executivo da OSCE e ainda Nuno Severiano Teixeira, igualmente professor universitário e também antigo ministro por duas oportunidades da Administração Interna e da Defesa.

  • A democracia está longe de ser perfeita, mas está viva. O caminho que está para trás é História e imutável e no presente a que chegamos percebemos que é uma obra inacabada e uma construção permanente. Mas também percebemos hoje que os valores de abril não estão a salvo de ameaças e enfrentam novos desafios. Cinquenta anos depois, abrimos o olhar sobre o país por inteiro. Cruzamos a memória viva do passado com as promessas do presente. Para pensar a sério no país democrático que desejamos para o futuro, para que este não seja o crepúsculo da democracia, e para que amanhã seja um novo dia inteiro e limpo.
    Cinquenta anos depois é tempo de medir as muitas conquistas, mas também as muitas ambições por alcançar. Como está a saúde da democracia portuguesa? É a proposta para o debate com um painel especialíssimo que conta com os contributos da presidente da Fundação Champalimaud Leonor Beleza, do compositor e intérprete Fernando Tordo, da atriz Rita Blanco, do diretor da Nova School of Business and Economics Pedro Oliveira, do historiador David Castaño, da sexóloga Tânia Graça, do treinador de futebol Blessing Lumueno e ainda do jornalista Cesário Borga.

  • São os primeiros dias do novo governo já marcados por algumas controvérsias, a maior é relativa aos cortes no IRS, que Luís Montenegro anunciou mas que resultavam, em grande parte, do que já tinha sido decidido pelo governo do PS.
    Os socialistas falaram até de fraude por parte do Primeiro-ministro, toda a oposição criticou, mas o governo insiste em que Montenegro, em nenhum momento, faltou à verdade. O caso está em debate esta noite, no ?É ou não é?, com um frente a frente dos líderes parlamentares do PSD, Hugo Soares, e do PS, Alexandra Leitão.
    Mas nem só de impostos se irá falar, que hoje mesmo há o caso de uma adjunta do Ministério das Finanças que já não vai desempenhar funções e de ontem vem mais uma agitação provocada por Pedro Passos Coelho, sobretudo pelas frases relativas a Luís Montenegro e Paulo Portas.
    As contas e as políticas serão analisadas pelos comentadores Manuel Carvalho e Susana Peralta e pelos também professores de economia Alexandre Mergulhão e Filipe Grilo.

  • Estamos de volta aos debates de terça-feira na televisão pública portuguesa, uma semana depois da posse do novo executivo, de Luís Montenegro, e a dois dias de ser apresentado o programa de governo na Assembleia da República. A pergunta de partida é se é ou não é possível a estabilidade política no país?
    As respostas são dos nossos convidados desta semana: o social democrata José Matos Correia, o socialista António Correia de Campos, o historiador Jaime Nogueira Pinto, o economista José Reis, em direto dos estúdios da RTP em Coimbra e as jornalistas Leonete Botelho, editora de política do Público, e Maria Flor Pedroso, da Antena 1.
    Vamos partir da recente troca de cartas entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, do que isso pode significar, ou não, quanto a um entendimentos futuros, num contexto em que surgem apelos a um esforço de consenso, desde logo por parte do novo Presidente da Assembleia da República.

  • Nos 50 anos da democracia, há uma parte importante do sonho de liberdade por cumprir. A democracia só será plena quando houver paridade de género, porque hoje as mulheres ainda não existem em pleno na nossa sociedade. Estão sub representadas no espaço público, e por isso mesmo também nas políticas públicas. Estudam mais, acumulam trabalho com a maternidade mas ganham menos. Também não admira que os níveis de burnout sejam superiores nas mulheres. Estas desigualdades não são novidade, mas a inércia e a persistência destes desequilíbrios impõem o debate. Feitas as contas, afinal o dia da mulher é ou não é quando o homem quer?
    As respostas desta semana em estúdio são da jornalista Maria Antónia Palla, da advogada Leonor Caldeira, da artista Ana Matos Fernandes ou Capicua, da socióloga Sheila Khan, da ex secretária geral da CGTP Isabel Camarinha, e connosco também mas à distância vão estar Mónica Ferro, directora do escritório de Londres do Fundo das Nações Unidas para a população, e agora um homem que está a meio de uma noite em que se comemora o dia do pai, o psiquiatra e sexólogo Júlio Machado Vaz.
    Este é ou não é um tempo em que se decide o retrocesso ou finalmente o sonho.

  • Este é o ?É ou não é?? de 5 de março de 2024. Significa que estamos rigorosamente a cinco dias das eleições que vão determinar o Parlamento e o futuro governo do país e estamos a três dias apenas do final da campanha eleitoral.
    Os partidos estão, assim, a jogar todos os argumentos com uma expectativa grande e, aparentemente, um interesse também grande em relação a estas eleições. Mas permanecem as dúvidas sobre o que vai acontecer à abstenção, mas também uma outra certeza: a de que temos ainda uma percentagem de indecisos bastante elevada. Algumas sondagens colocam-na ainda muito perto da fasquia dos 20%.
    São estes os dados de partida a que vamos juntar vários outros muito concretos, com a ajuda dos repórteres RTP que acompanham esta campanha.
    Já em estúdio, esta noite debatemos com o contributo de Carmo Afonso, advogada e comentadora, Luís Aguiar-Conraria, presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, João Marecos, advogado e investigador, Adriana Cardoso, farmacêutica, analista da actualidade política, Ricardo Jorge Pinto, jornalista da Lusa e comentador RTP, e ainda à distância, mas em permanência, contamos com o contributo da jornalista, Ana Sá Lopes, jornalista do Público.

  • Estamos a um mês e cinco dias de escolher o novo Parlamento e, por via disso, o próximo governo do país. Ontem arrancaram os debates televisivos e a RTP publicou uma sondagem da Universidade Católica que dá vantagem à Aliança Democrática face ao Partido Socialista.
    E o debate sobre "quem ganhará" e "como poderá governar" tem agora mais um elemento significativo, resultante da vitória da AD nas eleições dos Açores e de o líder da coligação, José Manuel Bolieiro, ter estendido ao arquipélago o "não é não" do PSD em relação ao Chega.
    O que muda no xadrez político nacional se a AD confirmar a vontade de governar em minoria nos Açores? Concretamente, até que ponto isso faz do Chega um problema também do PS, que terá de decidir se viabiliza ou não o governo de centro-direita?
    Para debater o momento do país e o caminho até 10 de Março são nossos convidados os professores de Economia Luís Aguiar Conraria e Susana Peralta, os jornalistas Rosália Amorim e Manuel Carvalho e a jurista e colunista Carmo Afonso.

  • Estes são dias de tempestade perfeita na política portuguesa, com um governo de gestão na República, um governo sem futuro na Madeira e eleições nos Açores, já próximo domingo, sem que se preveja qualquer facilidade em formar governo.
    Para olhar este momento, a menos de mês e meio de irmos às urnas escolher o novo executivo do país e com a palavra corrupção a dominar estes dias de campanha ou pré-campanha, são nossos convidados os antigos deputados e também governantes,Ascenso Simões do PS e Manuel Castro Almeida do PSD,o jornalista e Publisher do Observador José Manuel Fernandes e os professores de ciência política Marina Costa Lobo e André Freire.

  • Estamos a um mês e meio das eleições que vão determinar o futuro governo de Portugal.
    E é de futuro que nos propomos falar hoje, concretamente da relação dos mais novos com a política.
    Afinal, quais os temas que hoje mobilizam os jovens eleitores, incluindo os que irão votar pela primeira vez, e o que espera da política a geração que já cresceu no século XXI.
    A maior parte dos nossos convidados atingiu a idade adulta já depois do ano 2000, concretamente a Adriana Carvalho, 23 anos, licenciada em Ciências Farmacêuticas e a trabalhar atualmente no Infarmed, o Miguel Herdade, 32 anos, especialista em educação e integração social, já deu aulas em Portugal, na Nova SBE, atualmente está na direção de uma escola em Londres, em estúdio a Leonor Caldeira, de 30 anos, que é advogada e o José Maria Pimentel, 36 anos, economista, autor de um podcast sobre política, também de livros e organizador de sessões sobre pensamento crítico.
    A acompanhá-los estão neste programa a professora de Ciência Política da Universidade de Aveiro, Patrícia Silva, com vários trabalhos realizados sobre estes temas, e o Diretor do CESOP; o Centro de sondagens da Católica, Ricardo Ferreira Reis, que nos vai ajudar a perceber os indicadores mais seguros sobre voto jovem, quer os que resultam das legislativas de há dois anos, como os de estudos de opinião entretanto realizados.

  • O caso dos salários em atraso no grupo Global Media veio deixar e nu, em definitivo, uma situação de crise que se agrava nos meios de comunicação social em Portugal. Antes foram os despedimentos no jornal ?A Bola?, os sinais de claras dificuldades na revista Visão, o anúncio de reestruturações noutras casas de informação, mas quando os donos do JN, do DN e da TSF deixam, pura e simplesmente de pagar salários, soaram os alarmes.
    E foi nesse momento que o país inteiro percebeu, incrédulo, que ninguém sabe sequer quem é, verdadeiramente o dono desse grupo, quem é que manda nos dos maiores grupos de comunicação social em Portugal.
    Vamos discutir o tema tendo à porta o Congresso dos Jornalistas Portugueses, o quinto Congresso,... que vai ter como presidente o jornalista Pedro Coelho, jornalista da SIC, que é nosso convidado esta noite. Além dele, recebemos em direto dois antigos responsáveis governamentais pela comunicação social: Alberto Arons de Carvalho, ex-secretário de estado do PS, e Miguel Poiares Maduro, ex-ministro do PSD. Recebemos também a presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, Cláudia Maia, a professora de Ciências da Comunicação Marisa Torres da Silva, e ainda Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, que lançou a ideia de uma maior participação dos municípios na comunicação social.
    Mas a começar o debate, têm voz quatro convidados especiais, um de cada um dos principais títulos da Global Media Group, e que estão a passar por uma situação que dificilmente terão imaginado: Valentina Marcelino, Jornalista do Diário Notícias; Joana Almeida Silva, Jornalista do JN; Filipe Santa-Bárbara, Jornalista da TSF e ainda de Francisco Sebe, Jornalista do jornal "O JOGO?.

  • Portugal tem um novo xadrez político. O Partido Socialista escolheu Pedro Nuno Santos para o combate eleitoral de onde vai sair o próximo primeiro-ministro. Chegou mais cedo onde queria, mas vai ter de correr para o dia 10 de Março. Não exclui uma nova geringonça como solução política, mas só o PCP e o Bloco de Esquerda sabem se já sararam as feridas da anterior. A direita acusa-o de ser um líder impreparado. Com estas peças no tabuleiro é ou não é possível estabilidade?
    São convidados do "É ou não é?" desta semana o sociólogo e comentador da RTP Paulo Pedroso; André Azevedo Alves, politólogo; Leonete Botelho editora de política do jornal Público, a politóloga Filipa Raimundo e o professor Carlos Jalali, politólogo.

  • É a cultura que mais identifica um país e define um povo, mas que relação temos hoje com ela? Quais são os hábitos de consumo cultural dos portugueses? Há ou não públicos com dimensão suficiente para que se possa viver da música, da literatura ou do teatro em Portugal? Porque discutir a cultura é discutir o país que somos e queremos ser, é ou não é possível fazer mais pela cultura em Portugal?
    Para encontrar respostas a estas e outras perguntas, e em direto do Cineteatro Louletano, em Loulé, contamos hoje com o contributo de Lídia Jorge, natural do concelho de Loulé, Boliqueime.
    Recebemos também o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva; Pedro Penim, director artístico do Teatro Nacional Dona Maria II, recentemente escolhido para mais um mandato; Kalaf Epalanga, músico, escritor, e ligado ao projecto Buraka Som Sistema, actualmente radicado em Berlim; Álvaro Covões, um dos maiores promotores de espectáculos e festivais em Portugal.
    E à distância, mas em permanência, contamos também com o contributo de Simonetta Luz Afonso, Conservadora de Museus e Gestora Cultural, com um trajecto na Cultura absolutamente ímpar.

  • É mais um caso a abalar o país político, desta vez com o Presidente da República no centro da polémica. Duas bebés luso-brasileiras que sofrem de uma doença rara foram tratadas em Portugal, no ano 2020, com recurso um medicamento muito caro, referido mesmo como o mais caro do mundo, e há suspeitas de terem tido um tratamento de favor, desde logo pela rapidez com que o processo se desenrolou.
    Ontem mesmo, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que antes tinha dito não se lembrar do caso, veio admitir que recebeu, há quatro anos, um email do filho, Nuno Rebelo de Sousa, a relatar a vontade de ajudar a família das gémeas, email a que deu uma sequência que considerada ?neutral?, primeiro para uma consultora da Presidência e depois para o governo.
    Para debater o caso, que tem várias dimensões por explicar, estão comigo esta noite o advogado Manuel Magalhães e Silva, o antigo ministro da Saúde António Correia de Campos, o jornalista da RTP António José Teixeira, a jornalista e Editora Executiva do jornal Público Helena Pereira, o antigo Presidente do Infarmed e ex-Bastonário Ordem Farmacêuticos José Aranda da Silva e ainda se vai juntar a nós, mais daqui a pouco, o Ex-Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.

  • A RTP está a divulgar, entre ontem e amanhã, uma grande sondagem da Universidade Católica, realizada também para o jornal Público, sobre o momento político do país e as intenções de voto quanto às legislativas de 10 de março do próximo ano.
    A principal novidade do dia de hoje é que há um empate técnico na preferência para o lugar de primeiro-ministro entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos,com ligeira vantagem do presidente do PSD, mas que o cenário seria diferente, com vantagem socialista, se o candidato do PS fosse José Luís Carneiro.
    Já entre os que votaram PS em 2022, Pedro Nuno Santos leva vantagem sobre José Luís Carneiro, enquanto nos eleitores de centro e direita ? concretamente os que votaram PSD, Iniciativa Liberal e CDS ? o candidato preferido seria Pedro Passos Coelho.
    Para o debate desta semana são nossos convidados Pedro Duarte, Coordenador do Conselho Estratégico Nacional do PSD, os deputados do PS Jamila Madeira (que apoia José Luís Carneiro) e Pedro Delgado Alves (que está com Pedro Nuno Santos), o diretor do jornal Público David Pontes, connosco a partir de Bruxelas, e ainda Ricardo Ferreira Reis, da Católica Sondagens, que coordenou o estudo de opinião com que começamos hoje o debate.

  • Faz hoje exatamente duas semanas que um terramoto político sacudiu o país. O primeiro-ministro demitiu-se após saber que era suspeito num processo judicial e o Presidente da República decidiu dissolver o parlamento.
    Quinze dias depois ainda não cessaram as ondas de choque, mesmo entre as mais altas figuras do estado, o Presidente e o demissionário chefe do governo, com o Presidente do parlamento pelo meio, numa entrevista controversa dada aqui na RTP.
    São nossos convidados esta noite os ex-Eurodeputados Ana Gomes e Diogo Feio, o antigo ministro ngelo Correia, o constitucionalista Jorge Reis Novais e vai juntar-se a nós mais tarde o Consultor de Assuntos Europeus, Henrique Burnay, que trabalha em lobbying, legal e regulamentado, junto da União Europeia.

  • Atravessamos uma das mais graves crises políticas da história da democracia, precisamente nos seus 50 anos. Uma investigação judicial provoca a queda do governo socialista, mas a par da hecatombe política do PS, as razões da justiça têm sido enfraquecidas no espaço público, desde erros, ao desencontro da vontade entre o juiz e o Ministério Público para as medidas de coação aos arguidos. Saíram todos em liberdade. Caíram as suspeitas mais graves.
    Vamos para eleições em Março, mas o Presidente quer o Orçamento do Estado aprovado e o país em gestão eficiente. Já alguém disse por estes dias que não há soluções mágicas.
    No ?É ou não é?? de hoje, debatemos todos estes ângulos com os ex- ministros de governos PSD e PS José Silva Peneda, António Correia de Campos, Miguel Poiares Maduro, o jornalista António José Teixeira e advogada Carmo Afonso.

  • O dia de hoje marca o fim de uma era política no país. António Costa demitiu-se após quase oito anos como primeiro-ministro, o segundo chefe de governo com mais tempo em funções na democracia portuguesa, aquém apenas de Cavaco Silva. O primeiro-ministro demitiu-se ao início da tarde de hoje, na sequência de investigações sobre exploração de lítio e hidrogénio no pais, que levaram à detenção do chefe de gabinete de António Costa e que acabaram, soube-se mais tarde, por envolver numa suspeita de envolvimento do próprio primeiro-ministro.
    O que se segue na vida do país depende muito do que vai decidir o Presidente da República,que há minutos saiu a caminhar do palácio de Belém, acompanhado pelos jornalistas mas sem dizer nada desta vez.
    Esta semana e para um debate especial, contamos com o contributo de Marina Costa Lobo, politóloga, Rosália Amorim, jornalista e Diretora da TSF, Manuel Carvalho, jornalista do Público, o advogado Miguel Matias, do Professor de Direito Constitucional Jorge Reis Novais e do politólogo António Costa Pinto.